domingo, 31 de outubro de 2010

Abandono no Residencial José Laino

Motoristas que trafegam pelas ruas do Residencial José Laino, sofrem com o péssimo estado do asfalto. “Isso aqui não é uma rua, é uma enorme cratera. Parece que estamos na Lua”, reclama um morador da rua. “As fissuras causam estragos enormes no amortecedor e pneu dos carros”, afirmam os motoristas. Além dos danos em veículos, a deterioração do asfalto causa outros transtornos. “É muito difícil entrar em casa pois os buracos estão em toda a rua.  “Eu já cansei de reclamar. Na época das eleições todos vieram aqui e prometeram consertar o local, mas até agora nada. Ligo frequentemente para a Prefeitura e só recebo promessas”, lamenta um morador, garantindo que a situação está assim há quase dois anos.
Com a palavra o Sr. Prefeito Chico Pipoca.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um marco da história da arquitetura brasileira pede socorro

A Estação Ferroviária de Piraju tem inegável valor histórico e é tombada como “Marco Regional da Memória do Café”. Foi construída pelo município, com apoio de cafeicultores da região e doada ao Estado, em 1912, juntamente com o ramal que a ligava ao tronco da antiga Estrada de Ferro Sorocabana. Era também o ponto inicial da linha de bonde elétrico que ligava Piraju à vizinha Sarutaiá. Foi desativada na década de 1970 e, mais recentemente, cedida ao município.
Seu restauro vinha sendo coordenado pela Associação Projeto Paranapanema, organização não governamental sem fins lucrativos em que se transformou o projeto do mesmo nome, mantido há mais de três décadas por convênio entre Prefeitura de Piraju e a Universidade de São Paulo. Instalada em prédio próprio, a entidade é uma extensão da USP e centro regional responsável por pesquisas arqueológicas no Vale do Paranapanema, por exposições periódicas e permanentes e por estágios para cursos de pós-graduação.
Pequena verba cedida pelo Ministério da Cultura permitiu à Associação recuperar fundações do prédio, realizar estudos, projetos e fazer a drenagem do entorno, providências necessárias para suprir as deficiências do solo local. Essas deficiências, segundo Daisy, também foram sentidas por Ramos de Azevedo, como atestam os alicerces de mais “de quatro metros de profundidade” por ele implantados. Para concluir a restauração seriam necessários mais de R$ 900 mil, conforme orçamento aprovado há 6 anos pelo Ministério da Cultura (Projeto 001270) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional. A Associação se credenciou em 2002 para arrecadar recursos através da “Lei Rouenet”, mas nada conseguiu e o processo foi arquivado em novembro do ano passado.
Fato de grande interesse para a história da arquitetura brasileira foi revelado há cerca de sete anos por Daisy de Morais, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e arquiteta responsável pelo projeto de restauro da Estação Ferroviária de Piraju, antiga reivindicação da comunidade, apresentada mais objetivamente só no início do ano 2000. A pesquisadora descobriu que o prédio foi projetado, em 1906, por Ramos de Azevedo, no auge de sua carreira. Esse arquiteto é citado como o mais importante projetista brasileiro da época e um dos precursores da chamada “Arquitetura Eclética”, que caracterizou o período áureo da cafeicultura paulista. Apesar disso tudo, a obra praticamente não saiu do papel.
Outro detalhe muda bastante o sentido do restauro e o torna mais acadêmico. Aquela foi a primeira vez que Ramos de Azevedo atuou em projetos para o setor ferroviário. Nenhuma das inúmeras publicações e teses sobre ele cita qualquer trabalho seu nessa área. As mais conhecidas entre as obras de Ramos de Azevedo são o Teatro Municipal, Pinacoteca do Estado, Palácio das Indústrias, Correio, todas na Capital, além de vários outros importantes projetos arquitetônicos e urbanísticos, registra Daisy Morais.
artigo de Olivier Vianna
Publicado: ROL Região On Line

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Os grandes vilões do desemprego

Quem ainda não enfrentou enormes filas nas instituições bancárias para pagar um imposto, uma duplicata ou até mesmo fazer um depósito. Cada dia que passa estamos diante de um desrespeito ao consumidor que ao que se parece não tem direito nenhum de reclamar.

Foi noticiado em um simpósio de direito bancário, realizado em Porto Alegre, que as "pobrezinhas" das instituições financeiras estão quase falidas, que os juros cobrados mal dão para pagar os direitos trabalhistas dos empregados (empregados? Ao que eu saiba somos nós mesmos que fazemos tudo nos caixas eletrônicos e pela internet? Daqui a pouco vou pedir vínculo de emprego com o banco pois faço todo serviço que é deles e o pior, pago por isso!), que os tributos cobrados são absurdos (os juros cobrados não?) e que se os malvados consumidores continuarem abusando do seu odioso direito de ação, elas irão a bancarrota.

Porém, para minha total surpresa, continuo vendo nos principais jornais nacionais que o lucro das instituições financeiras, a exemplo o do Itaú que cresceu 30,2% e soma de R$ 1,141 bi só no 1º trimestre não para de subir, batendo recordes nunca antes vistos na história.

"Mesmo com lucros recordes, os bancos continuam ocupando o segundo lugar nas listas de reclamação ao Procon:.

Enquanto isso:
"Os números dos funcionários dos bancos caiu pela metade desde 1994" ==> Nota do site: Desemprego x lucros ainda mais altos.
Vejo cada vez mais desemprego, e aqueles poucos sortudos que têm o privilégio de ter um emprego, quando muito, têm um reajuste de cerca de 8% ao ano, sem falar nos aposentados que receberam 6,35% (ao ano) de reajuste e dos funcionários públicos, muitos sem reajuste há anos.

O desemprego estrutural é uma tendência em que são cortados vários postos de trabalho e uma das principais causas é a automação de várias rotinas de trabalho, substituindo a mão-de-obra do homem. As fábricas estão substituindo operários por robôs, os bancos estão substituindo funcionários por caixas eletrônicos, os escritórios informatizados já possuem sistemas que executam tarefas repetitivas e demoradas, eliminando alguns funcionários e preferem investir em máquinas que dão menas dor de cabeça.

Mas as instituições financeiras já deram o recado, eles têm as "costas quentes" e sabem que são os donos da bola e do campinho.

Não bastasse todo poderio econômico, eles contam com a “simpatia” dos ministros do STJ e do STF, que julgam as ações de limitação dos juros sempre favoráveis aos bancos e contrárias ao consumidor. Pois é, ao que eu me lembre o Poder Judiciário deveria ser imparcial, mas estranhamente, estes mesmos ministros gozam de mordomias propiciadas pelos bancos. Há pouco andavam de jatinho fretado pelo Unibanco para uma “confraternização” de um fim de semana inteiro em Comandatuba (com tudo pago), conforme noticiado no dia 7 de abril de 2005 pelo site Endividado.com.

Estamos caminhando a largos passos para um caos social.

Em breve o endividamento da população para com os juros absurdos cobrados será incontrolável. As pessoas estão perdendo seus salários, diminuindo seu nível de vida, e perdendo seu patrimônio para os bancos, é uma transmissão da renda e bens do cidadão para tentar saciar a ganância que parece insaciável.

É hora do nosso governo agir!!!
O governo, deve intervir nas políticas das grandes instituições e empresas que buscam apenas o resultados dos lucros e impedir os desequilíbrios na capitalização.
Este é um processo democrático por excelência, portanto, a democracia não é apenas o sufrágio universal mas também a desconcentração de recursos do poder dirigente, e cada empresa ou banco deve dar sua parcela de contribuição ao desenvolvimento social da população.
“Vamos lutar e cobrar do governo uma lei que vincule os grandes lucros das instituições bancárias e empresas ao número de funcionários”
É a única maneira de gerar empregos e acabar com o descaso feito à população.
Por isso, antes de abrir sua conta num banco, não procure os maiores, procurem os que tratam o cliente com mais respeito, dignidade e os que valorizam o seu tempo e, acima de tudo, o banco mais cômodo pra você.
O administrador

Cidadania e Participação

A cidadania é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser consciente das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, o município, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum. 
Participação é um dos cinco princípios da democracia. Sem ela, não é possível transformar em realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios: igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Falamos aqui de participação em todos os níveis, sem exclusão prévia de nenhum grupo social, sem limitações que restrinjam o direito e o dever de cada pessoa tomar parte e se responsabilizar pelo que acontece no planeta. Em resumo, cada um de nós é responsável pelo que acontece nas questões locais, nacionais e internacionais. Somos cidadãos do mundo e, portanto, co-responsáveis por tudo o que ocorre. A única forma de transformar este direito em realidade é através da participação.
O editor

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que é Administrador Público

Um representante eleito pelo povo, no qual os cidadãos depositam total confiança na sua administração deve se empenhar para que a mesma seja feita da melhor forma possível, condizente com as estruturas oferecida para seu trabalho.
O administrador público, seja da esfera municipal, estadual ou federal, deve cobrar de seus representantes maior empenho em fazer com que os recursos públicos sejam empregados da melhor maneira para que não sejam desperdiçados e possam beneficiar o maior número de contribuintes possível.
Pensando nisso estamos inciando este blog para que as pessoas tenham um canal que venha apontar os erros e cobrar das autoridades responsáveis uma prestação de contas do que foi feito e uma atitude de corrigir os erros cometidos e fazer o possível para que eles não venham ser repetidos novamente.
SEJA RESPONSÁVEL PELA SUA COMUNIDADE E DENUNCIE!
José Carlos Garcia